Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

Área de identificação

Tipo de entidade

Entidade coletiva

Forma autorizada do nome

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

Forma(s) paralela(s) de nome

  • INCRA

Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras

    Outra(s) forma(s) de nome

      identificadores para entidades coletivas

      Área de descrição

      Datas de existência

      1970-07-09

      Histórico

      Foi criado pelo decreto nº 1 110, de 9 de julho de 1970, com a missão prioritária de realizar a reforma agrária, manter o cadastro nacional de imóveis rurais e administrar as terras públicas da União. A história do INCRA pode ser dividida em três períodos principais:

      O primeiro vai da criação da autarquia ao fim do governo militar (1970–1984)
      O segundo vai de José Sarney ao governo Itamar Franco (1985–1994)
      O terceiro começa no primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso e chega até os dias de hoje

      Em 1964, os militares brasileiros incluíram a reforma agrária entre suas prioridades. Em 30 de novembro de 1964, o governo de Castelo Branco, após aprovação pelo Congresso Nacional, sancionou a lei nº 4.504,[2] que criava o "Estatuto da Terra", o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (IBRA) e o Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário (INDA), em substituição à antiga Superintendência de Reforma Agrária (SUPRA), criada em 1962,[3][4] durante o governo João Goulart. Em 9 de julho de 1970, o Decreto-lei nº 1.110[5] criou o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a partir da fusão do IBRA com o INDA.[1]

      A partir de 1970, o governo federal criaria também vários programas especiais de desenvolvimento regional, dentre os quais:

      Programa de Integração Nacional - PIN (1970)
      Programa de Redistribuição de Terras e de Estímulo à Agroindústria do Norte e Nordeste - PROTERRA (1971)
      Programa Especial para o Vale do São Francisco - PROVALE (1972)
      Programa de Polos Agropecuários e Agrominerais da Amazônia - POLAMAZÔNIA (1974)
      Programa de Desenvolvimento de Áreas Integradas do Nordeste - POLONORDESTE (1974)

      No início da década de 1980, o agravamento dos conflitos pela posse de terra na região Norte do Brasil resultou na criação do Ministério Extraordinário para Assuntos Fundiários e dos Grupos Executivos de Terras do Araguaia / Tocantins (GETAT) e do Baixo Amazonas (GEBAM).

      Em 10 de outubro de 1985, o governo do presidente José Sarney elaborou o "Plano Nacional de Reforma Agrária" (PNRA), previsto no Estatuto da Terra. Criou-se, para isso, o Ministério Extraordinário para o Desenvolvimento e a Reforma Agrária (Mirad), mas, quatro anos depois, os resultados haviam sido pouco expressivos.

      Em 1987, o Incra foi extinto e o Mirad, extinto em 1989. A responsabilidade pela reforma agrária passou para o Ministério da Agricultura. Em 29 de março de 1989, o Congresso Nacional recriou o Incra, rejeitando o decreto-lei que o extinguira, mas o órgão permaneceu semiparalisado, por falta de verba e de apoio político. O órgão ficou vinculado diretamente à Presidência da República, com a criação, em 29 de abril de 1996, do Ministério Extraordinário de Política Fundiária, ao qual imediatamente se incorporou o Incra.

      Em 14 de janeiro de 2000, o decreto nº 3.338 criou o Ministério do Desenvolvimento Agrário.

      O Ministério do Desenvolvimento Agrário teve sua estrutura regimental regulamentada conforme o decreto 5.033, de 5 de abril de 2004.[6]

      Em maio de 2016, o então presidente Michel Temer transferiu o Incra e mais 5 secretarias responsáveis por políticas de reforma agrária do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário para a estrutura da Casa Civil.[7]

      Locais

      Está implantado em todo o território nacional por meio de 30 Superintendências Regionais.

      Estado Legal

      Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) é uma autarquia federal da Administração Pública brasileira. Foi criado pelo decreto nº 1 110, de 9 de julho de 1970.

      Funções, ocupações e atividades

      O objetivo é implantar modelos compatíveis com as potencialidades e biomas de cada região do País e fomentar a integração espacial dos projetos. Outra tarefa importante no trabalho da autarquia é o equacionamento do passivo ambiental existente, a recuperação da infraestrutura e o desenvolvimento sustentável dos mais de oito mil assentamentos existentes no País.

      Mandatos/fontes de autoridade

      Lista a ser completada:

      Marcelo Resende, 2003
      Rolf Hackbart, 2003-2011
      Celso Lacerda, 2011-2012
      Carlos Mário Guedes de Guedes, 2012-2015
      Maria Lúcia Fálcon, 2015-2016
      Leonardo Góes Silva, 2016-2019[8]
      Francisco José do Nascimento, 2018-2019[9][10]
      João Carlos de Jesus Corrêa, 2019[11]
      Geraldo José da Câmara Ferreira de Melo Filho, 2019

      Estruturas internas/genealogia

      Contexto geral

      Área de relacionamentos

      Área de pontos de acesso

      Pontos de acesso de assunto

      Pontos de acesso local

      Ocupações

      Área de controle

      Identificador de autoridade arquivística de documentos

      RA-EC-INCRA

      Identificador da entidade custodiadora

      Regras ou convenções utilizadas

      Estado atual

      Nível de detalhamento

      Datas de criação, revisão e eliminação

      Idioma(s)

        Sistema(s) de escrita(s)

          Fontes

          Notas de manutenção